Osteoporose atinge cerca de 10 milhões de brasileiros

O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, é uma data para chamar atenção para o problema que, segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil. Outro dado da IOF revela que de cada três pacientes que sofreram fratura no quadril, um tem o diagnóstico de osteoporose; e deste número, um em cada cinco, recebe algum tipo de tratamento.

Idosos, principalmente mulheres pós-menopausa, são os que mais sofrem da osteoporose. Além da idade avançada, outros fatores de risco são histórico familiar, dieta pobre em cálcio e vitamina D, fumo, álcool, vida sedentária e deficiência hormonal.

Problema Silencioso

A osteoporose é um problema silencioso, assintomático, que ocorre quando há um enfraquecimento progressivo da massa óssea. O  principal objetivo da prevenção e do tratamento é evitar fraturas, que ocorrem mais comumente em locais como coluna, punho, braço e quadril. Nos idosos, a osteoporose pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldades para locomoção e diminuição da qualidade de vida.

 

Dicas de Prevenção

1. Evitar quedas e acidentes domésticos. Pequenos acidentes podem ocasionar fraturas sérias em pessoas que têm tendência ou já estão em processo de osteoporose.

2. Fazer exercícios físicos.

3. Ter uma dieta equilibrada e rica em laticínios, peixe, vegetais verdes, legumes, frutas.

4. Tomar sol pelo menos por 15 minutos todos os dias. 

5. Evitar o tabagismo e o excesso de bebidas alcoólicas.

6. A partir dos 45 anos, é importante medir a massa óssea por meio de exames de densitometria.

7. Na menopausa, converse com o ginecologista ou especialista em osteoporose sobre a necessidade de suplementação hormonal, cálcio e vitamina D.

8. Atenção com medicamentos de uso contínuo. O uso de medicamentos que estimulem o aparecimento de osteoporose, como corticóide, anticoagulantes, antiácidos, anticonvulsivantes, entre outros, podem requerer um tratamento preventivo contra a doença.

 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)